setembro 27, 2010

Estilhaços

Nós vivemos numa realidade física e social única. Talvez por isso só faça sentido falar funcionalmente de um processo cognitivo integrador, de uma consciência. Mas se, por exemplo, o nosso mundo fosse composto por duas realidades simultâneas (*), faria sentido falar da necessidade de duas consciências? Seríamos uma pessoa dupla capaz de gerir e integrar duas continuidades distintas, podendo trocar conhecimentos e experiências entre essas realidades. Que tipo de coerência forçaríamos na ilusão -- assim reforçada -- de um presente estilhaçado?

(*) Num mundo totalmente virtual, numa eventual matrix, este cenário não é impossível. Que diferenças e comparações entre isto e as personas que agora e hoje somos, nesses diferentes contextos sociais que experimentamos sequencialmente?

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